As tias do abrigo dizem que não sabem exatamente o que aconteceu comigo nas ruas para eu chegar no estado que estava quando fui resgatado. Eu não movimentava minhas pernas nem meus braços, ficava apenas informada e imóvel. No instituto fizeram muitos e muitos exames em mim, mas não deu para chegar a nenhuma conclusão do meu diagnóstico. Durante muitos meses fiquei internado, recebendo remédios, fisioterapia, acupuntura e muito amor! Depois de tanto empenho da equipe e da minha grande vontade de viver, comecei a andar sozinho. Hoje eu corro, pulo e tenho uma vida normal, só sou um pouco tortinho para andar, mas é meu charme!