Quem pediu ajuda para me resgatar foi a tia Rita Lee. Eu cheguei no abrigo mancando mas logo em seguida eu parei de andar e fiquei tetraplégica, tive doença do carrapato e um nódulo no baço. Eu faço uso de medicação para dor e infelizmente não de adaptei a cadeirinha de rodas. A parte que eu mais gosto da minha rotina são as sessões de fisioterapia toda segunda-feira, a tia Amanda me incentiva com muito carinho e petiscos. Sei que a maioria das pessoas preferem adotar cães novos e saudáveis, mas eu não posso perder as esperanças. Vivo dentro do hospital, por aqui compartilho a atenção das veterinárias com outras dezenas de animais. Eu só queria passar o restante da minha vida no conforto de um lar, me dá essa chance?