Eu fui abandonado na porta do abrigo do IC já paraplégico e com os meus membros posteriores atrofiados. Essa com certeza é uma das dores que eu não desejo a ninguém, além do abandono o que fica são as marcas em minha alma. Hoje eu demoro pra confiar nas pessoas e sou um pouquinho inseguro, mas com muita paciência e respeito pelo meu processo eu acabo cedendo todo meu amor. Eu só gostaria de ter uma nova chance de amor, de saber que posso confiar numa família que entenda minha limitações e que seja livre de preconceitos com cãezinhos paraplégicos.