Pode rir das minhas patinhas tortas, eu deixo, vai.
Pelo que sei, nasci assim, com as duas patinhas da frente atrofiadas. Era muito difícil acompanhar minha mamãe e meus irmãos, não lembro como nem quando, só sei que fui abandonada. Não podia me defender muito bem, então imaginem o medo que senti nas ruas. Mas essa história tem um final feliz!
Fui encontrada e resgatada pelo Instituto Caramelo, que se apaixonou pela minha personalidade - eu sou fofa mesmo! - e me deu o nome de Cecília. No Instituto, ganhei não só muito carinho como também uma correção cirúrgica das patinhas. Fiz fisioterapia, usei gesso e agora elas não são mais tortas! Melhor que isso: fui adotada por uma linda família, que acompanhou meu histórico e agora me enche de amor e carinho, como eu nunca tive.